MPT quer investigar empresas que ofereceram o tratamento precoce.

 Cristyan Costa - 05/04/2021 - Revista Oeste.


Ministério Público do Trabalho (MPT) investigará a distribuição do “kit covid-19” por empresas brasileiras que ofereceram aos seus funcionários o tratamento precoce contra o coronavírus. A decisão veio depois de a BBC Brasil revelar que quatro companhias em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina optaram pela terapêutica. O MPT quer apurar se, ao ministrarem os medicamentos, as companhias puseram em risco a vida dos trabalhadores. Reportagens da Revista Oeste mostraram que pacientes infectados pelo patógeno, e que utilizaram as drogas, venceram a doença provocada pelo vírus. Além disso, municípios que adotaram o protocolo registraram redução nas internações, a exemplo de Porto Feliz (SP) e São Lourenço (MG). Na semana passada, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, disse: “Afirmar que o tratamento precoce não tem efeito é mentira”.

COMPANHIAS AFETADAS

Tecnocuba, que produz peças de aço inoxidável em São Paulo; Zanotti Elásticos, em Santa Catarina; AGTFoods, no Paraná, e Casas Kurten, no mesmo Estado.

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